quinta-feira, 8 de abril de 2010

solilóquio

E a cada breve inalada, um novo desespero adentra...Se eu pudesse falar as mentiras ou as verdades em que eu penso de cada pessoa eu provavelmente não consegueria e me perderia no meio disso. Um jogo de palavras que reflete muito mais em nosso incosciente do que no consciente. Uma bela viagem passando pelo coração e chegando a nossa mente, sendo apunhalado como uma faca em minhas costas. Pelas minhas próprias incertezas.

Essa é minha vida, somente minha e de ninguém mais para definir...Definir o que? Me perco em cada linha que escrevo nesse pedaço de papel. Mas cada pessoa com sua mente certa será um lado a menos perdido. Vamos respirar, respirar e respirar. No momento certo, na hora certa e prevendo os finais saberemos aonde iremos.

O cadafalso desejado no passado, enquanto perde-se nas palavras e no sofrimento, é a esperança do amanhã. Nem ansiolíticos, antidepressivos ou betabloqueadores são capazes de administrar uma mente perdida. Mas em algumas palavras, você pode começar tudo de novo.

A cada sopro, a cada manhã, a cada inverno, a cada desejo, a cada esperança... Sempre sentimos algo diferente, um prazer diferente. Será que tu pensas que é por isso que vivemos? Pela simples harmonia entre estas coisas e sentir o inesperado? Acontece que nos perdemos ao decorrer dos anos enquanto caminhamos para o incerto. Se levamos muito a sério isto, a vida, nos perdemos no caminho... Se não a levamos, somos chamados de irresponsáveis...

Afinal, alguém saberia me dizer o verdadeiro propósito de cada vida? Aposto que a cada crepúsculo achamos que sabemos, ou temos um ar de saber, não? Mas passado essa certeza, onde estamos? Começamos ou não? Que dilema mais inexorável que vivemos... E alguns vivem com essa amargura em um exílio. Isso é pior. Você aguentaria?

Dias certos, horas certas... Dias errados, horas erradas... Tudo mal julgado e tudo muito apartado. Diferenças gritantes que sopram ao vento da bela manhã de outono, intitulada como recomeço, será que tudo isso não é um jogo que jogamos?

Perguntas e mais perguntas que bem pensadas não tem respostas, ou se tem, chega-se a mais perguntas... Dilema de um filósofo. Dilema de alguém que pode confiar em si mesmo e analisar o que há por vir. O som das palavras que nos fazem flutuar para lugares diferentes em momentos estranhos atraem olhares de soslaio. Sangrar mais do que jamais sangrou. Vitória ou derrota... Qual dos dois é seu pior inimigo?

Humildade... Apesar de tudo, devemos ter em plena consciência que ser humilde ainda é e sempre vai ser a melhor qualidade de uma pessoa. Podemos mudar e crescer. Errar e perder. E mesmo assim teremos nossa dignidade e talvez um ego não ferido! Mas, quem sou eu para tratar deste assunto?

Palavras e mais palavras, jogadas em um papel, que agora passo a vocês... Entederam algo? Será minha cabeça que anda por mares ainda não muito navegados ou será apenas 'bobagem'? Deixo a seu julgamento... Abalado e amedrontado ainda penso em seguir adiante... e você? O que te passas pela cabeça meu amigo?

Um saaaaaaaalve... abraços

2 comentários:

Unknown disse...

Bialzinho do oeste catarinense haha ♥

Débora disse...

lindo lindo *-*