sábado, 17 de abril de 2010

ente pt.2

Ron tinha uma certa mania de sempre manter suas coisas organizadas... a idéia de bagunça confunde sua mente e lhe deixa com um fio de desconforto perambulando pelas suas idéias. Pós esse stress Ron decidiu que seria bom para ele conversar com seus pais sobre o seu problema e evitar pressões, mas o que não sabia é que cada vez mais abria a porta para a escuridão.

Desde que essa insegurança o tomou, a escuridão o rodeou, a luz vai se esvaindo e ele não tens onde se agarrar, o desespero assumiu o controle. Faltas constantes de segurança e dificuldade para manter os olhos fixados a aquilo que o prende são como mesuras mal feitas a uma alteza.

Dor por prender-se e por segurar as pessoas ao seu redor no seu própria sofrimento assusta Ron. Todos querem ajudar, mas ele deve ajudar a si mesmo com sua consciência amadurecendo a idéia de que enfrentar o incerto é o mais correto. Nessas horas ele deve acreditar em si e apoiar-se naquilo que chamamos de coração.

Pelas veias de Ron corre um sangue que não és nobre. Talvez por isto esse desdém em sua vida. O pior são os acontecimentos que o rodeiam nesta etapa um tanto quanto dura em sua vida. A morte de sua avó o abateu completamente, o fazendo cair aos prantos em sua cama... Conversando com sua avó e pedindo o por que dela ter desistido de lutar pela sua vida.

A idéia da morte já assombrou Ron mas agora não o assusta. Saber que a morte traz consigo a fleuma que a vida não tens deve ser algo confortável demais para assustar. O problema de Ron é o sofrimento. É do sofrer que ele tens medo, e cá entre nós, não existe vida sem sofrimentos, então Ron se vê nesse paradoxo.

A chance de melhorar é cem por cento, o problema é que dessa vez é por ele que tens de lutar, e isto nunca foi assim. O mundo parece ser um lugar assustador, a noite parece deixar tudo mais belo, tranquilo. Ele não entende, ele não segue em frente, ele não consegue esquecer cada momento de desespero que passou...

Ele é pusilânime? Soez? ... Perguntas que ecoam no silêncio das mentes que lêem isto e o observam. Ron dificilmente liga para opinões alheias, dificilmente expressa sua opinião e quando o faz, não segura palavras, as joga contra tudo e todos.

Talvez essa seja a personalidade de Ron... Um tanto inquieto, inseguro, mentiroso, leal, amigo e triste. Ron quer falar de Michelle e expressar tudo que ela significou para ele, mas isto ficará para parte 3.

Desejos e mais desejos, diferenças e indiferenças, certezas e incertezas permeiam a mente de nosso querido Ron. Aprendendo a andar com as próprias pernas pela primeira vez na vida. Saber o quanto és duro ter de dar um passo de cada vez e recuar outro. Sofrendo e lutando contra o sofrimento.

Tudo isto para sentir o vento gelado em seu rosto, que o faz sentir vivo!

Continua...

Um saaaaaaalve, abraços e agradeço pelo tempo perdido.

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