quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

digressão

Em 8 de agosto de 1939, Winston Churchill (conhecido pelo `Riam, mas ouçam-me`), fez um discurso transmitido de Londres para os EUA :

`Podem acreditar, meus amigos americanos, que não é por nenhum ignóbil medo da dor e da morte que os povos britânico e francês rezam pela paz. Não é porque temos dúvidas sobre como terminaria, em última instância, uma guerra entre a Alemanha nazista e o mundo civilizado, que rezamos hoje à noite e todas as noites pela paz. Mas, seja a paz ou a guerra - a paz com iluminada e irrestrita prosperidade, hoje ainda em nosso alcance; ou a guerra com usa carnificina e destruição desmedida -, devemos aspirar compor no futuro algum sistema de relações humanas que venha pôr um fim nesta prolongada e horrível incerteza, que venha deixar as forças criativas e trabalhadoras do mundo continuarem o seu devir e que não mais deixe a vida da humanidade dependente das virtudes, do capricho ou da perversidade de um único homem.`

Churchill tinha uma missão que o levava para seu canto de paz, apesar que compreender que o medo tens de ser vencido pela preciosidade da ação que fomenta a emoção quando se busca uma grande causa. E essa causa poderia ser a paz na Europa e do mundo, ou apenas das famílias que foram tão atingidas e destruídas que até hoje trazem traços dos seus antepassados estampados em sua face de triteza e mágoas, Churchill foi invejado, e deve ser até hoje.

Dispersando um pouco, a inveja destrói as relações e cria embaraços desagradáveis. A inveja é uma das piores coisas que existe, o invejoso não deseja o que é do outro, deseja apenas que o outro não tenha o que ele tem, seja felicidade ou bens materiais, mas como consequência tens sua própria negação por desperdiçar tanto tempo e tanta atenção à história alheia. Não entendo o por que de tanto medo do outro ser melhor, o medo de os aplausos não virem. Afinal, os holofotes nunca iluminam o mesmo cenário o tempo todo, tens de ser pensado que nada é tudo e tudo é nada, não levamos nada deste mundo, apenas deixamos coisas e sentimentos que serão e vão ser esquecidos ...

A morte deve ser bela, deve ser uma passagem do sofrimento para a liberdade, deve ser uma das coisas mais bonitas que alguém deve sentir/ver/presenciar, só pelo fato de você ver uma só vez, deve ser extraordinário. Não se deves temer a morte, não se deves temer o sofrimento (digo isto para o marko aqui também), devemos temer é o que não sai de dentro de nós. Aquelas mentiras que contamos para socializar, ou para não expor nossas verdadeiras opiniões, isso deve ser temido... porque um dia, tens de sair ... e não vai ser agradável.

Como Fernando Pessoa dizia: ` A lua brilha inteira em cada lago porque alta vive`

É disso que precisamos, de altivez. De estrelas que se dispam de outras estrelas. Há medos que nos sondam pelas ruelas envelhecidas dos dizeres malditos, frutos de precipitações, e é por isso que precisamos de um norte. URGE, que teremos um norte! É isso que faz com que as angústias vividas todos os dias tenham sentido!

Desviando o assunto, devemos sorrir sem máscaras, mesmo que em nossos rostos tenhamos ranços de um passado que não nos traz orgulho algum. Devemos ensinar uns aos outros a ser feliz, a acreditar no que acredita, ser o eu de verdade que está escondido no cume da montanha mais gélida. Devemos aprender a viver como realmente somos.

Não estou muito bem hoje, ganhei uma dor de garganta ontem, nem dormi direito, fiquei escutando música, só consegui dormir de tarde, e não é legal passar por essas coisas, dale chá de camomila com mel e cataflan!

um saaaaaaalve, abraços para os que lerem isto! Deve ter sido uma perda de tempo, mas vocês são meu público então, amo todos vocês!

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