terça-feira, 16 de novembro de 2010

vento

Eu dôo sangue para provar para mim mesmo que eu posso importar para alguém mais
É a sujeira nas mãos que faz ser um homem?
Se for assim, não coloque sua fé nas areias do deserto
Porque o vento está sempre soprando
Há forcas profundamente dentro dos meus pulmões, é
onde eu enforquei a ambição

É a sorte que está batendo na minha porta?
Porque eu quebro espelhos desde 1990
Eu ando debaixo de escadas, eu jogo sal nas feridas
E eu abro meu guarda-chuva mesmo quando estou dentro de casa.
Então dê-me mais sete...

Eu dôo sangue não pela causa mas para lentamente abandonar a pessoa que eu era
Segurar minha respiração não vai adiantar, tudo foi pro inferno
Então agora eu roubo as moedas de volta do poço
Porque meus desejos falharam
Eu estou gritando para minha própria sombra para parar de viver como um fantasma

Eu não preciso dela, eu não estou tão desesperado
Venha me visitar em vinte anos talvez então
Porque eu não parei de gritar ainda
Você pode cancelar a sua visita, porque eu não preciso da sua atenção

Eu eternizei este sofrimento
Entrei nas sete portas
Encontrei-a olhando pelos meus olhos
Enxerguei ilusão onde antes eu encontrava a verdade

Ninguém saberá o que é sofrer por nosso amor
Você disse para eu não me preocupar porque não vai deixar eu sumir em ti
Mas eu levo você a todo lugar que eu vou, assim como tu leva...

Assim como o vento leva as folhas de outono embora...

um saaaaaalve ... abraços!

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