quarta-feira, 17 de março de 2010

evecção

No instante em que a fleuma aparecer, o crepúsculo surgir, seu olhar entorpecer é o momento em que olhando nos seus olhos me vejo. Acordo de um sono onde minha consciência estava vagando por um mundo mais sensível e real do que posso imaginar. A dor de cabeça, os olhos doendo e dentro de mim a sensação de extrema agonia. Tudo que eu posso dizer é adeus.

Eis que surge, diante de mim, palavras indubitadas dizendo para seguir a razão e não procurar um ter. Doce e amarga decisão que muda meu destino, aparentemente, traçado e desiludido. Ter ou não ter ... Diante deste pensamento rogo para tudo dar certo.

Aprendendo sobre minha vida olhando nos olhos de quem não é tão vazio quanto eu. Enquanto isto, rodeia minha mente a imagem de um bebê a procura da mãe em um momento de desespero, esse sentimento que destroça minha mente o tempo todo é como tentar achar a porta de saída. É a unica coisa que eu busco e não encontro. Como se eu estivesse correndo na escuridão procurando um brilho e encontrando apenas desespero.

É como o sol e a lua. Que nunca se encontram. O sol vaga com a certeza de um dia encontrar a lua e acabar com esse caminho sem fim, enquanto isso, a lua o vê sempre saindo quando ela chega. Magoar e não querer magoar, ideal talvez não seja abandonar para sempre, mas por um tempo. Quando a água que cai do céu e as nuvens os escondem, será que eles se encontram?

Seria impossível dizer que cada pessoa por quem nos apaixonamos não levam um pedaço de nós quando se vão. Ecoar no silêncio todas as lembranças é a dor da tristeza e da solidão que nos ferem como algo nunca fere ninguém. Se você sentir isso algum dia, saberá que amou, que fracassou, mas que não deve descair.

O encanto dessa pessoa que era o nosso sol se funde com as nuvens de outono trazendo nada além de dias cinzentos. E o brilho da lua dessa pessoa se esvai com a fuga dela diante de você. Uma bela melodia que nos faz recordar tudo isto, traz junto, uma dor que você consegue apenas esconder diante das pessoas. Mas quando estar sozinho vai surgir como um vento levando seus pensamentos diante daquilo que não é mais possível ter.

Cada dia que passa é um dia de sofrimento, solidão, aperto, sem uma mão para ter ao seu lado. Mas cada dia que passa é um dia de aprendizado. Sabendo o quão doce é amor e o quão maléfico ele pode ser. Fazendo você se sentir o melhor e o pior.

um saaaaaaaaaaalve, abraços!

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