quinta-feira, 11 de março de 2010

cerúleo

O azul do mar, o azul do céu, o azul que reflete ... coisas tão boas que nos deixam em uma tranquilidade enorme. A primeira vez que vemos o mar é tão lindo. A primeira vez que olhamos o céu perto do crepúsculo é tão lindo. Até uma pequena parte do paraíso que imaginamos tem uma parte azul.

O que seria tranquilidade? seria relaxar, sentir-se à vontade. Ver as coisas de uma forma diferente do comum, indo ao encontro do paradoxo. Viver e ser, ser e ter, ter e ser, viver em uma vida estranhamente calma.

Se podemos aprender, podemos ensinar. Mas o que nós ensinamos a nós mesmos? Nos ensinamos a como parar para refletir na nossa vida? Temos que ter autonomia para guia-la sem nos desprender do que nos é ideal.

Palavras certas, palavras erradas. Tudo o que eu escrevo pode não fazer sentido para ninguém, mas em algum lugar sei que alguém me entende. Sobressair desse desdém que tenho por minha pessoa não é fácil. Olhar no espelho e ver alguém que não consigo ver os olhos, alguém soez.

Não tenho nada a provar para ninguém. Nem nada a sorrir para ninguém. A vitória que vem com o sofrimento e a dura lição de simplesmente dizer e apaziguar. Em alguns dias acordamos com a sensação de viver o dia anterior. Não fazemos nada assim como a chuva eterna cai da mesma forma.

Quando a chuva cair e levar com ela seus medos, o azul há de aparecer e você deve olhá-lo e pegá-lo sem medo. Será a melhor coisa para se fazer. Quanto mais depressa melhor é. Não tente esconder sua frustração. Fuja, mas viva o perigo que está embaixo dos seus olhos.

Inusitado é aquilo que o faz sorrir, desejos presos a mente liberados apenas com o susto inquietante que nos perturba. Nos pegar acusando alguém e desviar a atenção de sua pessoa enquanto a realidade tem de ser a ti.

O destino não é controlado, é traçado. É eterno, sem explicação. Não há de vir explicações para ele. Mas se seus olhos demonstrarem a ignorância, é assim que vai ser.

Quando levantastes a cabeça e olhastes o belo azul desse céu. Parado em meio a multidão, sentindo-se entorpecido diante desse espetáculo que acontece todo dia enquanto o escuro some e a luz aparece. Brigas e reconciliações que não consigo entender, me explique porque é difícil. Você sabe que o tempo que nós temos aqui é tão frágil e tão minúsculo quanto o maior dos seres pode ser.

A insegurança nos leva a atos desconfortáveis. Sem entender nada, nós vamos seguir o caminho que mais nos aquece. Nesse duro inverno de mentes a fora, estarei a espera daquela primavera que chegará me trazendo a segurança que vai me fazer viver.

Nada com nada né? abraços e um saaaaaaaaalve.

3 comentários:

Unknown disse...

Nunca acho as coisas que tu escreve aqui sem noção, tudo é lindinho, como você hihi. ♥

Unknown disse...

Adoro essas mensagens que você escreve. Parabéns. Sucesso.E um Salveee pra tii.!

Anônimo disse...

legal primo.. continua assim! Sulivan