domingo, 16 de maio de 2010

errante

A cada amanhecer, eu me levanto sozinho, afogado em antigos sofrimentos. Infeliz e privado da minha terra natal, tive a minha mente agrilhoada.

Por muitos anos, permaneci escondido no abrigo da terra, profundamente enterrado sob a rocha. De lá me dirigi, degradado e trêmulo de frio, para a superfície. Busquei a prisão do meu nobre conterrâneo.

A dor é uma companheira cruel para alguém que não pode se dar ao luxo de ter muitos amigos, e o caminho do exílio acompanha este espírito desafortunado.

E assim este mundo, dia após dia, está se desfazendo e se desintegrando. Os governantes estão mortos, privados de alegria; bandos de guerreiros jazem orgulhosos junto á muralha. A guerra destruiu alguns e levou-os embora; um homem pesaroso escondeu um deles profundamente dentro de um túmulo.

Assim, o criador dos homens devastou este local de moradia, até que as antigas obras de gigantes ficaram vazias, sem o ruído de seus habitantes. O reino da terra está repleto de misérias, e o decreto das Parcas mudará o curso dos céus.

um saaaaaaalve...

Um comentário:

Anônimo disse...

que bonito marko!