sábado, 25 de dezembro de 2010

tremura

Nunca nos peça para definir nossas morais
Às vezes quando fundamentos encontram desapontamentos
Alguns de nós são todos nós... metades que amam esperanças inteiras
E desapontamentos hara-kiri

Não há quase nada pior do que nunca ter sido verdadeiro
Vozes cansadas gritando mentiras quando ninguém pode ouvir
Se eu tivesse uma arma encheria nossas éticas de chumbo
Se eu acreditasse em carne comeria um prato cheio de nossos mortos

Há mérito em construção quando é feito com nossas próprias mãos
Há beleza em destruição, ressureição, outra chance
Há um eu e você em união mas somente um eu em minhas crenças
Há um avião caindo com uma faixa que diz todos são ingênuos

A única prova que eu tenho é de que nós atiramos e matamos esse cavalo
(É o som de chicotadas na carne) e um remorso de cortar o coração
Quando estou nesse estado de reflexão e você me dá um chicote
E dois a cada quatro eu nunca poderia derrubá-los e matar o mesmo cavalo como antes

Eu prefeiro matar uma flor idiota e espalhar suas sementes
Até que cresça um jardim com nossas morais carregadas de balas

uma saaaalve ... abraços (feliz natal)

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