quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

prolixo

No exílio, para sempre terminar... Juntando os fatos com os defuntos temos tantas histórias e estórias para contar. Florestas, assombrações, movimentos, ações. Dizer que as coisas partem de uma turbulência para outra é criticamente correto mas se olhar os efeitos que as reações das ações causam podemos constar que nem sempre é assim.

Tomar um café. Parar, olhar, sorrir. Encontrar-se a noite. Conversar por horas. Gotas caem. Frio atinge a nós. Situação corrompida por um afeto mútuo. Diga-me as respostas. Orgulho em ter você ao meu lado. Andar, parar e sentar. Observar... Enfim, o final.

Vai-se embora mas minha mente segue a autonomia de seus pensamentos adversos e contrários a todas as situações com as quais contei para desafiar sua teimosia. Perdi. Derrotado penso em te encontrar. Abraçar, sentir o cheiro. Essa vida é feita de glórias...

A água fresca entre nós e o álcool beirando nossos pensamentos. Medicado eu estou. Centrada tu estás. Indiferentes concordâncias que contrariam o mais correto dos pensamentos.

Sai de cena seus lábios. Agora penso em meu corpo junto ao teu. Expostos como fomos feitos. Sentimo-nos como duas crianças que não sabem o que fazer. Tal sentimento é expresso com tamanha vontade que desafia nossas crenças e ideais.

O trono que você estava era tão longe para eu te alcançar. Tive que subir seis em seis degraus para terminar com a longínqua distância entre nós. Superamos. E agora? O que vêm agora?

Diga-me, pois não sei o que fazer... O que é isto? O que estamos vivendo?

Sentir? Viver? Descobrir?

Anseio pelo entardecer para nossas mãos entrelaçar-se. Elas virarão uma só ... Assim como você e eu... naquela noite.

Um saaalve ... abraços

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