quarta-feira, 15 de setembro de 2010

cego

Me escute falando.
Perguntando por quê eu me dou o trabalho.
Diga-me, como você
Vive dia após dia.

Aproveite o seu tempo e olhe em volta.
É essa a utopia que você encontrou?

Cansado de tudo isso.
Todo o sofrimento e nós apenas continuamos.
Não é hora de nós nos importarmos e perdermos o ódio?
Entendermos nossos medos.

Mas nós fazemos tudo que podemos.
Justificamos os meios para um fim.
Perdão, você tem de me desculpar
Eu pintei minha própria Mona Lisa
Ela consertou tudo
Agora estou estragado além dos meus sonhos mais loucos.

Fé cega temos em você
Invisível
Que direção escolhemos?
Previsível

Tome as ruas, o caminho batido.
Nosso sistema funciona para quem eu pergunto.
É, eu tenho tudo,
A casa grande,
Uma cerca de ferro para mantê-lo fora.

Quandoi foi que nós lhe desapontamos?
Então venha Messias, mostre-nos como
Nosso espírito humano se afoga.
Não pense que você me escuta agora.
Nenhum sinal de você em volta.
O que é que você espera ver?

Nos dê algo que possamos usar.
Desejável.
Pois você fez tudo o que pode.
Lamentável.

E ainda assim a vida continua.
Com ou sem você.
Nós temos de continuar.
Nossa vontade nos guiará
A um lugar ao qual pertençamos.
Saiba que lá jaz a verdade.
Eu sou o cara que dá propósito a você

Não acho que que nós lhe desapontamos.
Então venha Messias, mostre-nos como.
Jogue-nos uma linha da vida pura.
Espero que você me ouça.
Temido demais para estar por perto.
Há mais em nós do que vemos agora.

Auto-ignorância, abuso.
Desejável.
Pois você fez tudo o que pode.
Incrível.

Um saaaaaaaalve... abraços

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