sexta-feira, 9 de julho de 2010

marear

Algumas vezes, por um momento de prazer e pela paixão, nós estavamos ansiando...
Há uma mensagem que perdemos...
As vezes quando, o espiríto é deixado sozinho precisamos acreditar em algo para descobrirmos que crescemos...

Reflexo trágico, calma protegida
Progresso estático, sensos se foram
Cuidado dormente, um último salmo

Vá embora com a maré
Pelos buracos em minhas mãos
Uma multidão de espinhos à minha frente
Desenhando linhas na areia

As vezes, se você está perfeitamente calmo você pode escutar o choro virgem pelo salvador de sua vontade...
As vezes, seus castelos pelo ar e as fantasias que você procura são as cruzes que você carrega...

Conflito sagrado, Prêmio abençoado
Cruzes choradas, Olhos imaculados
Adição desesperada, Fé disfarçada

Fabricamos nossos próprios demônios e os convidamos até nossas casas, jantamos com os estranhos e lutamos as guerras sozinhos...
Conjuramos nossos esqueletos, nos alistamos ao refúgio de ladrões amendrontados por nossos guarda-roupas e depois costuramos nossas mangas...

No corrégo da consciência há um rio chorando...
Viver se torna muito mais fácil.
Uma vez que admitimos
Estamos morrendo...

As vezes, nos destroços de nosso acordamento há um amargor que nos protege e odiamos o motivo do ódio...
As vezes cavamos buracos cedo e cruficicamos nossos instintos pela esperança que não pudemos salvar...

As vezes um olhar de olhos sem pecado centram nossas perspectivas e pacificam nossos choros...
As vezes a agonia que sobrevivemos e os mistérios que criamos são tecidos de nossas vidas...

Vá embora com a maré...

Um saaaaaaaalve...

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